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25 de Abril de 2024

Delegada diz que morte no Carrefour não foi racismo

Publicado por DR. ADEvogado
há 3 anos


A delegada responsável pela investigação do homicídio de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos que foi espancado até a morte por seguranças de um Carrefour em Porto Alegre na noite da última quinta-feira (19/11), disse à Folha de S.Paulo que não se trata de racismo.

Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, porém, não explicou por que o caso não se enquadraria como racismo. O inquérito apura a motivação das agressões.

A chefe da Polícia Civil, Nadine Anflor, afirmou que é impossível negar que o racismo estrutural existe, mas que é precoce nesse momento elucidar o caso e que a motivação está sendo investigada.

Segundo ela, a autuação em flagrante se dá pelas condutas imediatamente identificadas. "Neste momento, o que temos é um homicídio, em princípio com três qualificadoras: motivo fútil, impossibilidade de recurso de defesa da vítima e a causa da morte por asfixia. É o que foi possível identificar pelos vídeos e informações colhidas até o momento. Agora, se na sequência da investigação, reunirmos elementos que comprovem que a motivação do crime está relacionada a uma questão de discriminação racial, pelo fato de a vítima ser um homem negro, na conclusão do inquérito a qualificadora de motivo fútil será alterada para motivo torpe. É a forma legal prevista na Legislação para responsabilização desse tipo de conduta", disse à Folha.

(Fonte: Conjur)


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6 Comentários

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Está dizendo o ÓBVIO mas....
.....o "Tribunal Geral Ideológico da Internet - TGII" já julgou e sentenciou!! continuar lendo

Não foi a internet, foi a midia maestream. Na internet há tanto ou mais bolsonaristas-olavistas do que tipos politicamente corretos. continuar lendo

Evidentemente. Tanto quanto o equívoco em dizer que foi espancado até a morte. Houve uma luta e após isso ele foi imobilizado de tal forma que não pode respirar e faleceu. Cuidado com termo sensacionalista! continuar lendo

Não se explica porque um crime não é racismo: se explica porque um crime é racismo. Deve — ou deveria — ser demonstrado que o crime foi cometido por motivações ligadas ao fenótipo do indivíduo, mas a imprensa já se antecipou e afirmou categoricamente que sim. O direito, pelo visto, fica em segundo plano... continuar lendo

O operador do Direito não deve dar atenção para o que os leigos falam. continuar lendo