Juiz critica pedido de dano moral e advogados que "adoram inferninho"
Magistrado citou texto do filósofo Pondé que diz que "trabalhar como juiz numa sociedade de retardados mentais sociais não parece a coisa mais fácil do mundo".
Uma mulher procurou a Justiça após a seguradora negar cobertura de celular furtado. A sentença determinou a reparação do valor do celular, mas negou indenização por danos morais. Não concordando com a recusa, a vítima do furto recorreu ao TJ/SP.
O relator, no entanto, não atendeu ao pedido da mulher e transcreveu na decisão a íntegra de texto do filósofo Luiz Felipe Pondé, afirmando que "parece ser a triste tendência atual do país".
O texto denominado "O excesso de demandas ao judiciário é índice de retardo mental social em escala" retrata um lamento sobre os pedidos que chegam a juízes e juízas. "Logo terão de decidir se um casal em 'conchinha na cama', e ela se esfregando de costas no cara, se ela queria ou não transar", diz o filósofo.
A "lição" compartilhada pelo magistrado diz, ainda, que "o mercado jurídico cresce para advogados que adoram esse inferninho".
"Se você pode ser processado por respirar para o lado errado, os advogados adoram. Já os juízes, não sei. Trabalhar como juiz numa sociedade de retardados mentais sociais não me parece a coisa mais fácil do mundo."
- Processo: 1019851-89.2020.8.26.0007
Veja a íntegra decisão.
(Fonte: Migalhas)
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26 Comentários
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Neste caso discordo completamente do magistrado. Obviamente ele nunca perdeu tempo incontável com atendentes de telemarketing que enrolam o consumidor e não lhe conferem o direito assegurado no contrato. Nem compreende, pelo salário que ganha, o sufoco que de passa para pagar um aparelho de celular, e ter o cuidado de pagar um seguro, para depois, ao necessitar, ter o direito ao seguro, que é o objeto principal do contrato com a seguradora, aliás, negado descaradamente. A pessoa perde tempo tentando receber amigavelmente, e depois de meses tentando receber seu direito na justiça, não me parece correto receber uma sentença de simplesmente receber o aparelho, principalmente pautado nos dizeres de um filósofo que tem sua opinião distante do caso concreto e do direito em si. Realmente no Brasil de hoje, temos muito retardo mental, e jurídico. continuar lendo
Concordo com você. continuar lendo
Sou eu e vocês que pagam o salário do digníssimo. Por ganhar 20 vezes a média salarial do país deviam trabalhar 20 vezes mais. Mas o que ocorre é justamente reclamar de qualquer demanda. Será que é tão difícil entender que o trabalho dele é justamente esse? O de decidir?
Pra ter somente processos "redondinhos" daria pra mandar o processo para uma inteligência artificial pra decidir. Robôs dão menos despesa. continuar lendo
Amei!!! continuar lendo
Conviver numa sociedade com juízes retardados mentais, que ironizam se reportando a textos que nao sabem interpretar, patrimonialistas e servis aos interesses de corporações também não é moleza. continuar lendo
Concordo plenamente! continuar lendo
Parabéns! continuar lendo
Se a maioria dos contratados, não fossem querer ganhar em cima de quem contrata, não existiria tanto processo.
O problema que os contratados sempre querem sair ganhando, independente se estão certos ou errados.
Se eles fizessem o trabalho que é pago para eles fazerem, existiria menos processo.
Antes de julgar as pessoas, deveria julgar as empressas. continuar lendo