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23 de Abril de 2024

Juiz critica pedido de dano moral e advogados que "adoram inferninho"

Magistrado citou texto do filósofo Pondé que diz que "trabalhar como juiz numa sociedade de retardados mentais sociais não parece a coisa mais fácil do mundo".

Publicado por DR. ADEvogado
há 3 anos

Uma mulher procurou a Justiça após a seguradora negar cobertura de celular furtado. A sentença determinou a reparação do valor do celular, mas negou indenização por danos morais. Não concordando com a recusa, a vítima do furto recorreu ao TJ/SP.

O relator, no entanto, não atendeu ao pedido da mulher e transcreveu na decisão a íntegra de texto do filósofo Luiz Felipe Pondé, afirmando que "parece ser a triste tendência atual do país".

O texto denominado "O excesso de demandas ao judiciário é índice de retardo mental social em escala" retrata um lamento sobre os pedidos que chegam a juízes e juízas. "Logo terão de decidir se um casal em 'conchinha na cama', e ela se esfregando de costas no cara, se ela queria ou não transar", diz o filósofo.

A "lição" compartilhada pelo magistrado diz, ainda, que "o mercado jurídico cresce para advogados que adoram esse inferninho".

"Se você pode ser processado por respirar para o lado errado, os advogados adoram. Já os juízes, não sei. Trabalhar como juiz numa sociedade de retardados mentais sociais não me parece a coisa mais fácil do mundo."

Veja a íntegra decisão.

(Fonte: Migalhas)

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/juiz-critica-pedido-de-dano-moral-e-advogados-que-adoram-inferninho/1194047246

26 Comentários

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Neste caso discordo completamente do magistrado. Obviamente ele nunca perdeu tempo incontável com atendentes de telemarketing que enrolam o consumidor e não lhe conferem o direito assegurado no contrato. Nem compreende, pelo salário que ganha, o sufoco que de passa para pagar um aparelho de celular, e ter o cuidado de pagar um seguro, para depois, ao necessitar, ter o direito ao seguro, que é o objeto principal do contrato com a seguradora, aliás, negado descaradamente. A pessoa perde tempo tentando receber amigavelmente, e depois de meses tentando receber seu direito na justiça, não me parece correto receber uma sentença de simplesmente receber o aparelho, principalmente pautado nos dizeres de um filósofo que tem sua opinião distante do caso concreto e do direito em si. Realmente no Brasil de hoje, temos muito retardo mental, e jurídico. continuar lendo

Sou eu e vocês que pagam o salário do digníssimo. Por ganhar 20 vezes a média salarial do país deviam trabalhar 20 vezes mais. Mas o que ocorre é justamente reclamar de qualquer demanda. Será que é tão difícil entender que o trabalho dele é justamente esse? O de decidir?
Pra ter somente processos "redondinhos" daria pra mandar o processo para uma inteligência artificial pra decidir. Robôs dão menos despesa. continuar lendo

Conviver numa sociedade com juízes retardados mentais, que ironizam se reportando a textos que nao sabem interpretar, patrimonialistas e servis aos interesses de corporações também não é moleza. continuar lendo

Concordo plenamente! continuar lendo

Se a maioria dos contratados, não fossem querer ganhar em cima de quem contrata, não existiria tanto processo.
O problema que os contratados sempre querem sair ganhando, independente se estão certos ou errados.
Se eles fizessem o trabalho que é pago para eles fazerem, existiria menos processo.
Antes de julgar as pessoas, deveria julgar as empressas. continuar lendo