Presidente da OAB chama advogados de “filhas da p…” e membro da OAB-PR pede sua cassação
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O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz ofendeu uma série de advogados que questionaram um evento sobre “fake news” divulgado por ele no Twitter.
Ao bater boca com os críticos, Felipe afirmou: “Pelo menos eu sei quem é meu pai. Os filhos da puta não costumam saber…”
Uma das advogadas presentes na discussão, Flavia Ferronato, replicou: “Algum problema com putas? Alguma espécie de preconceito?”
O presidente da OAB – cujo escritório recebeu R$ 1,26 milhão da Petrobras sem licitação – retrucou Flávia: “Desculpa se ofendi sua profissão”. No que Flávia respondeu: “Se ser advogada é ser puta, muito prazer…”
As mensagens foram apagadas por Felipe Santa Cruz, mas o santo print sempre salva:
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Felipe Santa Cruz admitiu as mensagens e afirmou: “me excedi e usei termos que não devem fazer parte de qualquer debate. (…) Peço desculpas a todos. Lamento o uso das redes sociais para esse fim e apaguei as declarações”.
Pedido de cassação
O advogado Pierre Lourenço da Silva, membro da Comissão de Defesa dos Honorários Advocatícios da OAB Paraná, protocolou representação no Conselho Federal da OAB contra o presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, por quebra de decoro por ofender vários advogados na rede social.
A representação pede o afastamento imediato do cargo com base no artigo 70, parágrafo 3º, da Lei 8.906/94, bem como a cassação de seu mandato de presidente da OAB ao final do processo.
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(Fonte: http://www.caneta.org)
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62 Comentários
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O exercício da advocacia pressupõe hombridade e a defesa incessante da tolerância e diversidade. Esse presidente, um ideólogo narcisista, não possui requisitos mínimos para ocupar o cargo.
A eleição desse tipo de gente revela o baixíssimo nível moral em que a OAB se encontra. continuar lendo
Valendo-se do mesmo raciocínio percebe-se claramente o "baixíssimo nível moral" do país por ter eleito esse tipo de gente que ora ocupa a Presidência do Brasil! continuar lendo
Moisés, você mistura direito com política e ideologia, por isso hoje temos tamanha insegurança jurídica no país.
A escolha de um presidente decorre do exercício da cidadania, corolário da democracia. Menosprezar essa opção, é negar a soberania popular. Ao não respeitar o voto popular, vc revela sua aversão pela democracia.
A eleição do presidente da OAB sequer recebe um único voto dos advogados, é um escrutínio corporativista baseado em indicação política.
O direito deve se manter longe dos ideólogos, tais como você, pois relegam os fatos e as verdades que eles revelam ao seu filtro ideológico totalitário: você só vê monstro onde não há espelho.
A justiça e a equidade sucumbem onde a ideologia prevalece. Nós, os defensores da diversidade, estamos ocupando os lugares dos ideólogos e, muito em breve, voltaremos a ser maioria, e a segurança jurídica voltará a imperar no Brasil. continuar lendo
Paulo, difícil compreender seu raciocínio, dada a distância com a realidade. Como vc não compreende os poderes da república, naturalmente erra o alvo ao julgar tão prematuramente quem não conhece.
Caso não tenha percebido, o deslize do presidente da OAB em nada se compara com os inúmeros deslizes daquele que ora ocupa a Presidência da República. O "baixíssimo nível moral" da sua fala aplica-se, dessa forma, muito mais a esse do que àquele. Daí, nada há de mistura ideológica com política.
Trata-se de comparação factual. Da evidência dos acontecimentos. Do que ocorreu e todos conhecem. Do histórico do presidente. Não posso esperar que o Sr. entenda isso dada sua própria interpretação equivocada de insegurança jurídica causada pela mais equivocada ainda mistura de "direito com política e ideologia" ao qual se referiu. Talvez, segundo o próprio espelho ao qual se referiu no seu comentário o Sr. vê ideologia em tudo e todos dada a própria ideologia visceral que carrega.
Naturalmente, o Sr. não conhece o judiciário, não faz a mínima ideia de que os cargos são ocupados, salvo raras exceções, por indicação e antiguidade. Veja o caso das indicações ao STF pelo presidente da república, por exemplo, ou aos presidentes dos tribunais por antiguidade. Nem por isso esses institutos ferem a "segurança jurídica" ao qual o Sr. equivocadamente alegou. Tais rotinas são próprias do judiciário e não desrespeitam o "voto popular" e muito menos "revelam aversão pela democracia" dos empossados no judiciário por indicação ou antiguidade. Devo lembrar que todos os presidentes de seccionais da ordem são eleitos pelos advogados. Os presidentes estaduais e os três conselheiros eleitos por cada estado (que foram eleitos pelos advogados) votam no presidente nacional porque REPRESENTAM o interesse dos advogados que os elegeram. Respeitado, portanto, o processo democrático!
Dessa forma, antes de exercer precipitadamente juízo de valor de quem não conhece, procure compreende melhor como funciona as eleições da ordem e também o significado e aplicação da segurança jurídica, cuja rasteira dedução filosófica do seu comentário demonstra total ignorância a respeito do instituto. Dessa forma, estará mais apto a dialogar respeitosamente em relação a seus pares.
Excelente 2020 ao causídico, é o que desejo. continuar lendo
Que vergonha para a nossa classe . continuar lendo
O Presidente já fez outras, como a de que a lava jato causa insegurança jurídica. Falar besteira está se tornando prática corriqueira na presidência da OAB. Eu acho que essa de chamar os advogados de fdp é menos importante do que dizer que a lava jato é um mal em si, denota comprometimento com pautas nada republicanas e que não interessam a grande massa da advocacia brasileira que não depende de política, que, pelo contrário, vive da advocacia privada que ganha com o fim da corrupção, que se espraia inclusive por setores do Poder Judiciário. Atacar a lava jato é permitir que o país volte a ser gerido em troca de valises recheadas de dinheiro dos nossos impostos. Eis o link onde o Presidente fez a declaração: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/lava-jato-nao-deve-ser-um-livro-interminavel-diz-novo-presidente-da-oab.shtml continuar lendo
Passou da hora do "Diretas Já!" continuar lendo