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20 de Abril de 2024

Maioria dos cursos de direito não consegue aprovação na OAB

Publicado por DR. ADEvogado
há 5 anos

De acordo com levantamento do Ranking Universitário Folha (RUF 2019), feito pelo jornal Folha de São Paulo, apenas 51 cursos de direito conseguem aprovar mais da metade dos estudantes no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. O balanço foi concluído agora em outubro.

O jornal pegou os dados de 2015 a 2017 e identificou que 897 instituições diferentes tiveram alunos inscritos no Exame da OAB, mas que 721 destes cursos não conseguiram aprovar nem 25% dos alunos.

“O ideal é que todos os egressos alcancem o êxito. No entanto, uma boa instituição de ensino superior detém média de aprovação acima de 50% no Exame da Ordem”, revela José Alberto Simonetti, secretário-geral da OAB.

Conseguir a aprovação na OAB é pré-requisito para que o bacharel em direito tenha permissão de exercer a atividade de advogado. Ou seja, a grande maioria precisa fazer a prova mais de uma vez para poder praticar a profissão.

Dez faculdades que mais aprovam na OAB

A avaliação da Folha de São Paulo identificou as universidades com melhor taxa de aprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

UNESP > 74% de aprovação

UFPE > 73% de aprovação

UFV > 73% de aprovação

UFERSA > 72% de aprovação

FGV-Rio > 72% de aprovação

UFMG > 72% de aprovação

USP > 72% de aprovação

UFJF > 72% de aprovação

UFPR > 69% de aprovação

UFC > 68% de aprovação

“A aprovação na OAB não é um objetivo em si, não oferecemos cursinho preparatório. É uma consequência natural de uma formação humanística e técnica”, revela Kelly Cristina Canela, coordenadora do curso de direito da UNESP.

A lista acima tem um predomínio de instituições públicas, com a FGV do Rio de Janeiro sendo a única exceção dentre as particulares. Os estudante do curso de direito da Fundação Getúlio Vargas é proibido de estagiar até o terceiro ano para que o foco seja exclusivo na formação, mas exige o trabalho de campo desde o início da graduação.

“A prova da OAB cobra conteúdos desde o primeiro ano. A taxa de retenção de conhecimento depois de dois anos é baixa se você só leu e teve aulas. Se discutiu, a retenção aumenta. Se trabalhou naquilo, é ainda melhor”, destaca Thiago Bottino, coordenador do curso da FGV.

(Fonte: Mayk Souza)

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Certo é que realmente o número de cursos de direito obteve um mega salto de, podemos dizer, uma década para cá, todavia, é importante deixarmos claro que tal índice de aprovação também em muito reflete o próprio comprometimento do aluno.

Como estudante de direito em final de curso observo na instituição a qual estudo a grande falta de comprometimento de uma grande porção dos alunos, que verdadeiramente podemos dizer, não sabem nem o porquê estão na sala de aula.

Claro e certo também é que com o aumento da oferta de cursos, e a facilitação da entrada nas faculdades/universidades leva a um consequente aumento também daqueles que acabam matriculando-se em um curso, por, digamos, pura emoção, é assim em todas os lugares na sociedade atual. Obviamente em nosso caso, advogados , e como eu, estudante de direito, voltamos nossas atenções ao reflexos que isso causa em nossa área, quer de estudo, quer de trabalho.

Obviamente também, as instituições deveriam adotar sistemas mais rígidos tanto em suas avaliações e em seus métodos de estudo, o que não exclui sua parcela de culpa nesses números.

Tendo em vista todos estes fatores, em minha singela opinião vejo a importância do exame de ordem, visto que ainda se mostra como um importante filtro a fim de barrar "profissionais" despreparados; se garante cem por cento de efetividade, creio que não, mas ainda assim consiste num importante filtro que deixa bem clara a crítica que explanei aqui, que independente da instituição, o aluno é em suma, o grande responsável pela sua aprovação ou não.

Apenas deixo aqui meu ponto de vista sobre tal questão e uma crítica quanto a tal situação do prisma de visão de alguém que ainda se encontra na cadeira dos formandos de mais uma instituição de ensino superior. continuar lendo

Uma boa maneira de aprimorar seus conhecimentos é se testar resolvendo Listas de Exercícios. Desta forma você põe em prática o que sabe, encontrando déficits no seu conhecimento e ganhando experiência para identificar as pegadinhas.

Dica de onde encontrar muitas listas de Exercícios: https://exerciciosweb.com.br/ continuar lendo

O que vale realmente é o mercado; esse exame somente prova que o formado estava "decorado" todas as matérias.

No mercado ninguém pede extrato do exame da ordem. Quem passa no exame não é um gênio jurídico e quem reprova não é o contrário desse.

O que de fato deveria ocorrer é simplesmente esse exame servir, anualmente, como serviria a revalidação da Carteira de Motorista - se aprovado, tudo bem, se reprovado, reciclagem que a própria OAB patrocinaria, já que a arrecadação passa dos bilhões de reais e redução de competências advocatícias - e não impedir, absurdamente, que o diplomado trabalhe.

Se continuar assim, no curso de Direito, melhor a OAB abrir a própria universidade, já que os poderes que possui são superiores ao do MEC e Ministério do Trabalho juntos! continuar lendo

(2)
Uma segunda alternativa seria algo, dentro do ensino universitário, igual ao ENEM - exames periódicos nos alunos dos cursos de direito patrocinados pela OAB etc etc. continuar lendo

A grande maioria sabe que não funciona assim a reserva de mercado é muito grande Pois conheço pessoas que exerce a função de Bacharel dentro do escritório de advocacia e o seu desempenho é muito bom.

Sou contra a ideia da Rocha Advogados do Brasil continuar ainda na direção retirando a liberdade conforme o que prescreve a Constituição Federal a liberdade de iniciativa do trabalho.

Qual Advogados do Brasil não tem nem CNPJ o advogado não consegue uma aposentadoria pois ele é obrigado fazer um plano privado para poder um dia se aposentar doutores e sua vida.

Por isso eu sou a favor que regularize através de cada estado junto aos seus municípios regulamentando a Ordem dos Advogados do Brasil extingue indo de vez essa instituição que não serve para nada. continuar lendo