Ministros trocam acusações sobre "falar em off" para imprensa
Os ministros Marco Aurélio e Alexandre de Moraes protagonizaram uma discussão durante a plenária do STF realizada por videoconferência nesta quarta-feira, 13.
O caso em debate era o referendo de medida cautelar, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, que afastou exigências da LRF e da LDO para viabilizar programas de combate ao coronavírus. Os ministros decidiam se ratificavam a liminar ou se julgavam a ação prejudicada, por perda superveniente de objeto.
Para Alexandre de Moraes, o plenário decidia um caso com duas opções: uma pela vida e outra pela morte (se não deixassem os entes federados gastarem verba para combater a crise do coronavírus, votando pelo não referendo da liminar).
Foi quando Marco Aurélio, que se manifestou pelo não referendo, falou sobre a incongruência do julgado. Daí as trocas de farpas começaram:
"Marco Aurélio: V.Exa. gosta muito de falar, mas não gosta de ouvir.
Alexandre de Moraes: Nem V. Exa. Que gosta muito de falar, inclusive para a imprensa
(...)
Marco Aurélio: Quando eu falo a imprensa, eu não falo em off."
Assista:
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5 Comentários
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Dois inúteis de toga que envergonham nossa já vergonhosa República. continuar lendo
É uma briga de fundamentos acerca de uma matéria processual, mas o se vê é a existência de outras questões de fato, e de cunho pessoal encobertadas, se desdobrando em um discussão e troca de farpas pior que de crianças de colegial. continuar lendo
Já estão brigando entre si, já já pulam do barco, assassinos do povo brasileiro. continuar lendo
Boa tarde.
Essa discussão é uma verdadeira vergonha para o Poder Judiciário e a população brasileira. Nesse momento delicado pelo qual passamos, que temos infinitas crises para ser superadas (saúde, econômica, política, etc.), um assunto de tamanha importância, servindo de pano de fundo para que os Ilmo. Ministros do STF se alfinetem com questões pessoais e de cunho pessoal.
Triste ver que a entidade mais importante do Poder Judiciário Brasileiro se presta a esse papel. Claramente não se tratou de uma discussão buscando a melhor aplicação do Direito e da proteção aos artigos da Constituição Federal da República Brasileira.
Muita coisa precisa ser mudada, urgentemente. continuar lendo